A Vice-Presidente da República, Esperança da Costa, defendeu esta quarta-feira [01.03.23] a necessidade de haver, no país, um maior acesso da mulher à ciência como forma de impulsionar o segmento da investigação, pesquisa e, em consequência, elevar a representatividade feminina nesse campo.
Ao proceder a sessão de abertura do Fórum “Mulheres e Jovens Mulheres na Ciência em Angola”, Esperança da Costa enfatizou que as “mulheres e meninas representam metade da população mundial e, portanto, a disparidade do género nas diferentes vertentes da vida constitui um atropelo aos direitos humanos fundamentais, um grande desperdício do potencial humano e um sério impedimento para o cumprimento dos desígnios das agendas internacionais, um obstáculo ao desenvolvimento”.
No evento organizado pelo Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação e o Ministério da Educação, a Vice-Presidente da República, na qualidade de convidada de honra, lembrou que o Fórum “constitui uma oportunidade para promover, de forma plena e igualitária, o acesso à ciência e à participação de mulheres e meninas nessa área, bem como apoiar as jovens meninas na formação e no desenvolvimento de habilidades, fazendo com que as suas ideias sejam ouvidas e impulsionem o desenvolvimento, a harmonia e a paz”.
O evento que decorreu em comemoração do dia 11 de Fevereiro, “Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência” e da “Jornada Março Mulher”, constitui uma forma de reflectir sobre o seu papel no âmbito dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Agenda 2030.
Para a Vice-Presidente da República “alcançar a igualdade do género e empoderar todas as mulheres e meninas”, preconiza o Objectivo de Desenvolvimento Sustentável 5 (ODS 5) desta agenda, para qual requer-se um maior compromisso da comunidade global.
Neste sentido, Esperança da Costa entende que o momento é de acção e de um maior investimento visando o desenvolvimento das meninas e das mulheres no país.
O Dia Internacional das Mulheres e meninas na Ciência é uma iniciativa lançada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em 2015, com o fito de fortalecer o compromisso global de quebrar as barreiras que ainda persistem para o alcance da igualdade do género na ciência.